Roadtrip 2025 - Dia 5
O cachorro que fica aqui na propriedade começou a latir por volta das cinco e meia da manhã. Quando eu esperava poder dormir sem ter os barulhos da cidade, dos carros, o cachorro decidiu latir para os espíritos que não me incomodaram durante à noite.
A cabana foi muito bem projetada. No mezanino tem aberturas com vidro que permite que a luz natural entre pela manhã e dá pra ter uma visão muito legal do vale. Não tirei foto disso, mas vou lembrar de dormir com a câmera do lado para mostrar amanhã.
Levantei e preparei meu café. Ovos cozidos, queijo minas sem gosto e sem graça, pão integral, café solúvel e banana. Olhei a previsão do tempo e decidi quais lugares visitar. Fui ao Morro da igreja para ver a pedra furada.
Ah, uma dica: Para visitar o lugar é preciso pegar um ingresso em Urubici. É gratuito, mas precisa ser pedido pelo site. Coloca no google algo como, morro da igreja autorização e já aparece um formulário.
A estrada é uma das melhores partes da região. O vale é plano e a paisagem lembra muito aqueles cenários de séries tipo Gilmore Girls.
Para chegar o morro, entrei em uma área da aeronáutica. No topo de algumas das montanhas, é possível ver construções enormes que parecem observatórios. Minha cabeça já criou diversas histórias sobre alienígenas que habitam a região e que foram eles que fizeram o buraco na pedra.
Não dá pra traduzir a imensidão do lugar em foto. É preciso sentir, por estar a quase 1800 metros de altitude, o ar é bem frio, apesar do dia estar lindo e ensolarado.
Fiquei um pouco mais do que os quinze minutos permitidos e parti. Dei sorte de ir pela manhã, porque não tinha muita gente. Quando saí começaram a chegar excursões.
Logo na saída do mirante tem uma cachoeira chamada, véu de noiva. Achei o preço um pouco salgado para visitar, R$ 35,00, mas o lugar é bem cuidado e vale a pena. Como também não tinha ninguém, deu até pra molhar os pés na base da cachoeira e ficar ali por um bom tempo.
No mesmo lugar tem uma tirolesa e outras duas cachoeiras. O cânion é gigante, mas não animei para fazer a travessia. Desci as escadas para fazer fotos das outras cachoeiras e na volta precisei lembrar que tenho um coração e pulmões destreinados.
Aquele cardio que eu não faço fez muita falta hoje.
Como já tinha passado do meio dia, resolvi almoçar. Parei em um lugar chamado, rota 370. É um restaurante temático que é ponto marcado para motociclistas que passeiam pela região.
Inclusive, enquanto almoçava, notei que vários motorqueiros entravam no lugar, tiravam uma fotinha e pediam pra carimbar uma espécie de passaporte. Fiquei curioso e quis saber sobre o que se tratava.
A moça do caixa me explicou que existem diversos pontos no Brasil que fazem parte de um circuito turístico para motociclistas. Fiquei com inveja e também pedi meu passaporte. Eu não viajo de moto, mas tenho uma lembreta em casa, o que me faz, de certa forma, um motoqueiro.
Alí almocei hambúrguer e bebi cerveja. Como estava próximo da cabana e passaria a tarde aprendendo a voar o drone, não me preocupei com a pança cheia.
Parei em mais um mercadinho da beira da estrada para comprar uns ímãs de geladeira.
Tudo que é turístico é caro, ainda mais se entregar uma estética “instagramável”. Dessa forma, outra dica é: Se você vier para cá e quiser ficar numa cabana, procure bastante antes de alugar. Tem muitas cabaninhas esteticamente bonitas na beira da estrada, mas que a paisagem meio que atrapalha.
Voltei para a casinha no alto da montanha e aqui fiquei o resto do dia. Voei o drone, li um pouco, fiz um foguinho, editei umas fotos e agora estou terminando de escrever este post.
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Abraços!
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The Roadtrip 2025 - Diário de Bordo
Para entender a importância ou o porquê de eu dedicar parte do meu tempo para documentar a viagem que estou prestes a fazer, assista aos vídeos ou filmes que deixarei no final desta publicação. Bora para o diário de bordo.