O dia começou chuvoso na capital rio grandense. Levantei e vi que meus amigos já tinham saído de suas respectivas cidades em direção a Gramado.
Tomei meu café. Sempre busco reservar hotéis com café da manhã, mas sempre como as mesmas coisas e a mesma quantidade. Pego alguns pãezinhos com ovos mexidos e uma xícara grande de café preto.
Fiz minhas malas, check-out, verifiquei os pneus do carro e coloquei o endereço do restaurante onde iríamos almoçar em Gramado. Todos meus amigos viajando e compartilhamos nossa localização para sabermos em tempo real onde cada um estava.
Meu GPS me mandou por estradas interessantes, mas não o caminho mais óbvio. Como ainda estava chovendo e com bastante neblina, em um pós meados de outubro, fiquei preocupado se tivesse que passar por alguma estrada de chão.
Isso acabou acontecendo, mas a chuva não estava tão forte para deixar a estrada mais escorregadia. Mas quase, quase que ela passou do ponto em que eu poderia andar com meu carro.
Era muita neblina. Por causa disso, demorei quase duas horas para fazer um percurso de noventa quilômetros.
Chegando em Gramado, meu GPS me levou para um endereço que não era o do restaurante. Como um dos casais de amigos já estava chegando, pedi carona para não perder a vaga de estacionamento.
A cidade de Gramado é realmente linda. Na próxima semana darão início ao natal encantado, com apresentações e ornamentações tradicionais de natal. Fomos recebidos com muita chuva e um clima gelado. A arquitetura dos prédios das ruas principais da cidade é muito condizente com algumas cidades da europa.
Quando fui resgatado pelos meus amigos do meu erro logístico e chegamos no restaurante, alí pelas onze e meia, estava fechado. No sábado só abrem meio dia. Como tinha uma feirinha de gastronomia do lado, dividimos uma pizza para abrir o apetite.
Depois que matamos a pizza, fomos ao restaurante. Nos aconchegamos e esperamos o casal que chegou uma meia hora mais tarde. Nossa turma estava completa e poderíamos agora desfrutar de todo entretenimento gerado pelas piadas internas e intimidade de uma amizade que já quase atinge os vinte anos.
Depois de almoçarmos, nos dirigimos ao hotel. A Michele, coordenadora do passeio do grupo, encontrou uma promoção fantástica para nos hospedarmos em um hotel cinco estrelas.
Já fiquei em muitos hotéis nesse mundo, mas foi a primeira vez que tinha tanta gente para resolver coisas mínimas pra mim. Estacionaram meu carro, levaram minhas malas. Os manobristas que trabalham no hotel estão tão acostumados com carros novos que nem conseguiram abrir o porta malas do meu carro direito. Até passaram o pé embaixo do parachoque para ver se abria, mas eu falei que era tudo manual mesmo no carro.
O quarto é muito confortável.
Depois de me acomodar, fomos passar umas horinhas na piscina. Fofocamos muito e fingimos ser ricos por alguns momentos, planejando como construiríamos nosso condomínio de eco turismo.
A fome pós piscina bateu e fomos jantar em um restaurante especializado em fondue. Dizem que vir para Gramado e não comer fondue é como não vir. Ah, antes disso também fomos à uma fábrica de chocolate onde tivemos uma degustação dos doces produzidos alí mesmo.
E o dia acabou assim. Fartos de tanto comer e com as fofocas em dia.
Até amanhã!
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